quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Uma palavra: saudade!


A palavra saudade realmente mexe fundo comigo. Estou no transporte, de volta para casa depois de um dia super agitando e cansativo, envolta em correção de avaliações, notas, preenchimento de diário. Estou cansada e em meio a discussões de professores eu me fechei no meu universo paralelo.
Com os fones no ouvido escutei Never Gonna Be Alone, logo a música que me lembra você, uma lágrima correu pelo meu rosto ao lembrar do tempo que faz que não te vejo e do tempo que com certeza ficarei sem te ver. Sinto muito a sua falta e não sei como mas acho que de alguma forma você sente a minha também, porque cada palavra que digo, mesmo solta, você entende que é para você.
Durante a música me veio a mente nosso último abraço. Foi tão especial, porque marcou um dia muito importante e naquele dia eu nem me de conta de quem estava a nossa volta, quem podia estar olhando ou o que iriam pensar, eu só corri até você e você me recebeu de braços abertos.
Nossa amizade foi tão breve, mas não passageira, você está longe, mas as coisas boas que guardo de você sempre irão me fazer companhia, você só está longe dos meus olhos, mas não do meu coração e o que te torna tão especial na minha vida é o fato de me enxergar de uma forma que poucos até hoje me enxergaram, ou por não quererem se envolver, ou por simplesmente ignorarem quem realmente sou. Você não, você enxerga através de mim, dos meus olhos, você é meu amigo mesmo que a gente não se veja e eu sinto muita falta de poder contar contigo, da nossa conversa fácil, das risadas, você me fazia ser eu mesma e eu sinto falta de quem eu era contigo. Sei que essa parte de mim está em algum lugar, talvez esperando você aparecer para despertá-la, até fico com  a saudade e com o que aprendi a ser enquanto você está distante.

O buraco no peito

Há tempos que não escrevo, assim como há tempos não sentia o que senti: o buraco no meu peito abrindo! Enquanto escrevo e me recordo da dor ...