quarta-feira, 30 de novembro de 2022

No limite

Nesse momento eu olho para o computador, serena como se estivesse concentrada em algo, mas na verdade todo o meu ser esta gritando desesperado porque precisa te ver, não, não é ver, eu preciso te tocar, eu preciso ouvir tua voz, eu preciso do teu abraço, eu preciso do teu sorriso. Essa necessidade está me consumindo. Te vejo de longe, te vejo passando, e isso acaba comigo.

Eu quero gritar o quanto te amo, eu quero que você saiba, eu quero acabar com esse sofrimento. Não, eu não quero, porque se você souber não vai sobrar nada e eu não consigo ver a minha vida sem você. Eu vou continuar sorrindo para você despretensiosamente mesmo que esteja fragmentada por dentro. Eu preciso continuar me convencendo que sua amizade me basta, mesmo que não baste, porque é só o que posso ter e da forma como você quiser me oferecê-la, mesmo que isso acabe comigo.

Estou aqui, tentando distrair os pensamentos, ouvindo música, mas tudo acaba me levando de volta para você. Já ouvi Nickelback, agora estou ouvindo James Arthur e olha não é a menos que essas músicas me fazem lembrar de você, porque falam de se apaixonar, falam de não contar, algumas falam de sentimentos nascendo, no meu caso, só nasceu para mim, e enquanto a música toca aquela voz na minha mente não para de gritar: TE AMO!

E como controlar as lágrimas que tentam brotar? Estou maquiada, não posso chorar, chama mais atenção do que normalmente, mas sei que em algum momento desse dia ainda vai acontecer, como já é constante, o dia que eu parar de chorar algo terá mudado, mas eu não quero mudar, sou tão melhor amando você.

Como eu queria que fosse possível te contar, como seria incrível ser correspondida, como seria inacreditável viver esse amor da forma como ele foi concebido, mas eu sei, o único jeito de viver esse amor é vivê-lo de outras maneiras, ficando de longe, sendo sua amiga e recebendo aquilo que você decidir me dar. Meu amor não nasceu para ser correspondido, apenas para me fazer companhia....

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