segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Repensando...

Minhas últimas semanas tem sido fora do comum, corridas, estressantes, nervosas, mais do que costumam ser e não sei porque depois de muito, mas muito tempo sem escrever senti necessidade. O Coração em Quadra que sempre foi meu xodó está a quase um mês fora do ar e os técnicos simplesmente não atendem meus apelos de ajuda e isso me deixou meio amargurada, pois ocorreu bem no dia em que tinha decido postar um texto lá, mas bem, acabou que sairei um pouco do cunho esportivo e falarei de mim.

Aqui é onde eu deveria registrar minhas memórias, minhas alegrias, minhas dúvidas, ser meu refúgio e algo para me lembrar de momentos que não voltarão mais. Entretanto sempre ficou em segundo plano quando o assunto era basquete. Para o basquete eu sempre tinha palavras, para mim, raramente, porque minha vida estava refletida nele e bem, agora estou sendo forçada a viver sem esse pedaço tão importante que é o basquete na minha vida e até que acho que estou me virando bem, até que me deparo com alguma notícia que me incomoda, com uma foto e acabo caindo em nostalgia.

Os caminhos me levaram de volta a Jaraguá do Sul e isso me trouxe algo que me desequilibrou por um breve momento, mas também aqueceu meu coração, pois foi essa cidade e não a minha natal que viu crescer um dos maiores amores que já tive na vida: o basquete e andar por aquelas ruas, trouxe para mim tudo que eu tinha de mais valioso, sábio e genuíno, e que agora paira entre o irreal e a lembrança.

Porém, como quando o basquete entrou na minha vida, para me tirar da escuridão e da tristeza, assim Deus colocou objetivos e situações para ocupar minha cabeça. De repente me vi dedicada ao trabalho, ou melhor, comprometida com o trabalho de uma forma que eu não esperava. O trabalho acabou por me colocar em situações que efetivamente eu não imaginaria ser possível e talvez a maior delas até o momento foi essa semana, quando meu chefe maior, a quem nunca havia me reportado em situações de trabalho, resolve me mandar numa viagem.

Bom, o que haveria de mais, tantas pessoas que trabalham em grandes empresas, ou são grandes executivos, coisas assim estão acostumados com isso, mas bem, eu não estou, porque sempre fui apenas a Contadora e nas horas apropriadas também a Coordenadora Contábil. Mas tudo bem, a última semana deixou muitas coisas claras em relação a isso e que com certeza não serei mais tão ingenua para deixar me consumir.

A viagem em si fora uma grande oportunidade, mas para alcançá-la eu precisava enfrentar um medo: o de voar. Somando ida e volta deve ter dado cerca de 5 horas de voo e para uma pessoa que cinco minutos já eram tempo suficiente dentro de uma cilindro de metal, 5 horas eram uma tortura. Mas bem, levando em consideração que estou aqui para falar sobre o assunto significa que retornei, viva ao menos, saudável eu já não sei.





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